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  • Mauricio

Sorte é mais importante do que talento?

Atualizado: 21 de jan. de 2020

Descubra o que revelou uma pesquisa recente .


Você certamente conhece ou já viu alguém pouco qualificado ou esforçado, que conseguiu atingir o sucesso rapidamente. Isso é mais comum do que se imagina e trata-se sim de sorte. Toda carreira bem sucedida precisa contar com a sorte, esse é um dos 4 pilares do sucesso, mas a pergunta é: o quanto a sorte pode influenciar em nossas carreiras? Esse é sempre um assunto delicado e assustador por conta do fator da imprevisibilidade. Cria a possibilidade de, mesmo que alguém faça tudo certo, se dedique, adquira conhecimento e tudo mais para desenvolver uma carreira vitoriosa, sem sorte, vai fracassar.


Essa hipótese existe e é verdadeira, mas como disse o jogador Zico em uma entrevista quando afirmaram que ele tinha muita sorte: “quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho.“



Pesquisa


Recentemente Alessandro Pluchino, Andrea Rapisarda, e o economista Alessio Biondo, usaram um programa de computador para mapear a distribuição da riqueza e a influência da sorte em detrimento do talento ou trabalho árduo.

Quase nunca a pessoa mais talentosa atinge o pico do sucesso, sendo superada pelos indivíduos medíocres, mas sensivelmente mais sortudos. 

“Muitas vezes, as pessoas mais bem-sucedidas têm um talento moderado, mas muita sorte. Descobrimos que há uma correlação entre sorte e sucesso. Deparar-se com uma série de eventos de sorte foi causa de sucesso, mesmo que o talento individual da pessoa fosse inferior. Isso é o que geralmente vemos ao nosso redor no mundo real. Há muitos exemplos de pessoas que não consideramos particularmente inteligentes, mas que de certa forma alcançam um bom nível de riqueza e sucesso", explicou Pluchino.



Só talento não é suficiente


Ao comparar a distribuição de renda no mundo, percebe-se claramente que 80% do capital, está nas mãos de apenas 20% da população, e que esses, na grande maioria, são indivíduos que nada tem de extraordinário, muitas vezes medianos.

Essa é uma questão delicada socialmente, financeiramente e para gestão de pessoas. Uma empresa que valoriza o mérito baseada nos resultados passados,

pode estar recompensando a sorte e não o talento ou a competência. O ideal seria fazer um investimento em todos os funcionários, do que insistir nos mesmos por conta dos seus resultados anteriores.


Precisamos entender que sorte, trata-se principalmente de acaso, o que foge totalmente ao nosso controle. Claro que independente disso tudo, existem muitas coisas que podemos fazer para “atrair“ a sorte. Estar sempre bem preparado, o constante aprendizado, relações valorosas e o bom marketing pessoal, são somente algumas delas.


Vale lembrar da tradicional expressão que muitas vovós diziam lá no interior: cobra que não anda, não engole sapo, ou, como disse Pluchino, "Exponha-se a tantas interações casuais e oportunidades quanto possível"



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